quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Próximo ao leme azul



Olhei quando estava debruçada; olhos fixos; na inocência despertou, queria ir lá fora. Chegaram... À luz afastou-se; pergunto, até quando aqueles olhos?... Simples, de volta aceno com as mãos, mas eram outros no lugar.

Onde até agora encontro...
Soam balas de canhão
Mais à frente na vizinhança
As lesmas corredoras saltam o devaneio.
Ontem teve destroços...

A vizinhança aproxima os pecadores, em um, porém.
Não é tudo, ontem teve mais destroços!
Onde até agora encontro...
Soam balas de canhão,
A chuva afirma um temporal.

Assumem outra forma,
Outra forma assume,
Aquele vestido de vermelho.
Na cama vem um sonho, outra manhã?
À noite compunha uma dita precoce...
Eles engolem as falas.

por: Edgar Carvalho

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